Há tempos atrás a política de apoio à habitação aos jovens mudou, privilegiando o governo uma política de incentivos (?) ao aluguer, em detrimento da aquisição de casa própria.
Agora vem o governo desenvolver uma “resposta” à crise e consequências desta nas famílias e sua capacidade de honrar os compromissos adquiridos, nomeadamente no que concerne à habitação. Partindo da 1ª premissa, incentivo ao aluguer, a linha política lógica (digo eu) seria apoiar as famílias em situação de arrendamento na impossibilidade de pagamento da renda decorrente de desemprego. Seria? Seria não é será! Não quer dizer que seja. Não dizem que a lógica é uma batata? Parece que sim!
Ao invés o governo vai apoiar, durante dois anos os BANCOS. Os proprietários, desempregados, podem solicitar o apoio do estado no pagamento das rendas, durante dois anos devendo depois liquidar, a dívida ao estado. Os proprietários ganham um tempo para respirar é certo, mas dois anos após têm que começar a pagar ao estado e continuar a pagar o seu débito mensal aos bancos. Bom, se continuarem desempregados esperemos que ainda haja lugares vagos debaixo das pontes em Portugal.
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