“Fim”

Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e pinotes
Façam estalar no ar chicotes,
Que o meu caixão vá sobre um burro

Ajaezado à andaluza:
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro…

Paris, 1916 – Mário de Sá Carneiro

1 Comment on “Fim”

  1. ora aqui está um (entre outros) poema k me faz nascer água na boca a desejar havê-lo escrito….
    Conceição Paulino

Leave a Reply

Your email address will not be published.


*