O 112 recebe mais de cinco mil chamadas por dia, mas 80 por cento das quais são falsos pedidos de socorro, disse à TSF o coordenador distrital da linha em Lisboa, na véspera da comemoração da existência do número de emergência europeu.
Incrível como há gente que gosta de brincar com estas coisas. Ver isto deixa-me triste. Não brinquem com quem está para ajudar, pois podem estar a roubar o auxilio a alguém.
Eu até diria mais.
“Uma chamada falsa pode matar, e um dia podes ser tu”.
Se esta mensagem, fosse passada, acabava-se com a p*t* da brincadeira parva… Não há outra maneira de dizer isto.
Felizmente não conheço nenhum caso de falta de assistência, mas não imagino o sofrimento de alguém que perca uma pessoa desta forma…
Não acredito nessas estatísticas!
Não confundamos “falsa emergência” com “brincadeira”.
Um dia a minha mãe começou a sentir-se muito mal e eu, em pânico, liguei para o 112.
Os gajos fizeram o despiste pelo telefone e acharam que a coisa não era grave pelo que reencaminharam para os bombeiros.
Acredito que a minha chamada tenha sido catalogada de “falsa emergência” (embora fosse, na realidade, uma situação de vida ou de morte….)….
Mas enfim….
Fiquei extremamente FODIDO com o INEM nessa altura.
Ouvi isto hoje de manha na rádio e fiquei parvo… 😮
Eu próprio já tive que usar o número tendo terminado duas noites nas urgências/serviço de observações, além de já ter efectuado chamadas para outros membros da família. Até agora não tive razão de queixa.
Como quem já utilizou esse número sabe o 112 é atendido por uma força da ordem e só no caso de alguém reportar emergência médica é que se é remetido para o 112. Para situações médicas que não sejam de emergência médica existe o numero da Saúde 24: 808 242 400. Este usei em Novembro do ano passado com um episódio de hipoglicémia da minha mãe (tive de lhe dar 150 gr de açucar num intervalo de cerca de 1h 30 (com testes intermédios aos 8 minutos, 20 minutos, 45 minutos e 1h 30)) tendo terminado a noite com ela na urgência (após o Saúde 24 ter passado a chamada para o 112) de onde saímos por volta das 5 da manhã.
Pois é, o problema, na minha experiência, é o “excesso de zelo” (para ser simpático) de quem atende a linha 112.
Tudo é passível de ser categorizado como “chamada falsa”, só depende do humor de quem atende… Até hoje, da única vez que precisei, fui atendido como se se tratasse de uma chamada “a gozar”. A minha avó tinha acabado de bater com a cabeça na esquina da bancada da cozinha e partido os óculos no processo, resultando em jorros de sangue pela cozinha toda. Liguei para o 112 porque a minha avó, idosa, não pôde fazer mais do que encostar-se à bancada a tentar aguentar-se, e eu, na altura criança, liguei, a chorar, para o 112 a pedir ajuda.
Mandaram-me ir brincar com outra coisa, etc… Desde então, quando preciso de qualquer coisa, vou direito às urgências do hospital mais próximo. Queixem-se de urgências cheias o que quiserem, arriscar-me a morrer por causa de um operador de “call center”? Nunca.